Dê adeus àquela preguiça que acaba com o seu dia depois do almoço e ainda perca alguns quilinhos no processo!
Para muita gente não tem jeito, é só almoçar que logo vai batendo uma moleza no corpo e os olhos começam a pesar de tanto sono. Principalmente para quem trabalha fora essa costuma ser a pior hora do dia, aquela em que você pensa porque não nasceu em berço de ouro ou ganhou na loteria: as tarefas da parte da tarde parecem muito mais complicadas e as horas começam a se arrastar. De acordo com os especialistas esse soninho depois do almoço é completamente normal, sim, mas há formas de minimizar seus efeitos, principalmente através da própria alimentação. A quantidade de comida que você ingere também faz diferença: evitando comer grande quantidade de uma vez você colabora para uma digestão mais rápida e, portanto, menos torpor.
A sonolência é causada pelo processo de digestão, que faz com que a comida passe por várias reações químicas que deixam o sangue menos ácido e aumentam a liberação de gás carbônico, que provoca o sono. Ingerindo quantidades menores de comida a digestão é mais rápida e, automaticamente, a liberação de gás carbônico também é menor. Mas além da quantidade, o que você coloca o prato também faz bastante diferença. Quanto mais carboidratos você ingerir, como arroz, feijão, batata, macarrão e massas em geral, mais sonolência você vai ter. A dica, nesse caso, é colocar apenas um tipo de carboidrato de cada vez, complementando o resto da refeição com fibras e vitaminas. Atenção também para as gorduras: estudos já mostraram que os alimentos gordurosos também dão mais sono, porque também deixam a digestão mais lenta. Portanto, além das frituras, evite também pratos como feijoada, rabada e dobradinha, por exemplo.
Em compensação há também alimentos que minimizam a sonolência, como folhas verdes, carnes magras, legumes e proteínas, que funcionam como estabilizadores, fornecendo energia e evitando picos de açúcar no sangue. Mas é claro que você não precisa ser a chata do almoço, até porque às vezes não dá mesmo para fugir de uma macarronada, por exemplo. Mas você pode trocar o molho quatro queijos pelo ao sugo, o frango empanado ou à milanesa pelo grelhado. Os ovos, por exemplo, são um bom complemento, contanto que não sejam fritos. Eles são ricos em vitaminas, proteínas e colina, dão sensação de saciedade e aumentam a disposição, assim como a lentilha, que tem ainda minerais e muitas fibras que regulam a velocidade de absorção do açúcar.
E, falando, nele, o açúcar, atenção também para a sobremesa. Troque os doces por frutas como a banana, que, além de ser energética, é também rica em potássio, que evita a apatia mental e a fadiga. Você pode combiná-la com nozes, excelente fonte de proteína vegetal e considerados verdadeiros alimentos para o cérebro por causa da quantidade de ômega-3, e aveia integral, que também controla as taxas de açúcar no sangue, promove a sensação de saciedade, é rica em vitaminas do complexo B que dão mais disposição e energia e ainda é ótima fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, ou seja, fornecem energia sem causar picos de insulina. O melhor de tudo é que, com esta alimentação, você evita o sono de depois do almoço e ainda reduz os quilinhos extras, ficando mais eleve e com mais disposição durante todo o dia.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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