Muitas mulheres que sofrem com a flacidez nos seios pensam em recorrer às próteses mamárias para solucionar o problema. A questão é que nem sempre as próteses são indicadas em casos de flacidez. Muito pelo contrário: quando colocamos próteses mamárias em seios flácidos, isso agrava ainda mais o problema. Veja, a seguir, quando as próteses mamárias são indicadas e quais são as melhores soluções nos casos de flacidez.
O surgimento da flacidez mamária se dá quando a pele e o conteúdo da mama (glândula e gordura) estão em uma relação desproporcional. Isso geralmente ocorre após um quadro de alteração de volume mamário – como variações bruscas do peso corporal, gravidez, amamentação, entre outros.
Quando a causa é relacionada ao ganho ou perda de peso, a mama tem seu volume alterado conforme o nível de gordura corporal. Um processo semelhante ao que ocorre durante a gestação, já que a princípio a pele se estica para acomodar o maior volume das mamas. E durante a amamentação, o volume é alterado por conta do aumento da glândula mamária para a produção do leite.
Em todos estes casos, corre-se o risco da pele sofrer uma espécie de laceamento, por conta do rompimento das fibras elásticas da pele. Esse laceamento, somado ao excesso de pele das mamas, gera uma descompensação entre o volume da mama e a pele. A soma destes fatores – excesso de pele e pouca elasticidade no local – resulta na flacidez e na queda das mamas, também chamada de Ptose Mamária.
A correção da Ptose Mamária é a retirada da pele excedente. Mas é importante observar o quanto isso impacta na redução do tamanho das mamas. A opção para mamas com volume grande ou moderado é adequar o envoltório de pele de acordo com o conteúdo.
Nestes casos, é possível optar entre a Mamoplastia Redutora (para redução do volume) ou a Mastopexia (lifting mamário, que levanta sem alterar o volume). O procedimento retirará o excesso de pele e reduzir a glândula. Neste procedimento, é possível contar com uma série de opções de cicatrizes:
– Apenas ao redor das aréolas (periareolar)
– Ao redor das aréolas e na vertical das mamas
– Em formato de “T” invertido
O fator de definição aqui é o nível de flacidez – quanto menor for, menores serão as cicatrizes. Se for muito alto, a tendência é de contar com cicatrizes maiores.
Neste caso, as próteses mamárias não se aplicam na correção da flacidez.
Apenas a prótese pode ser a solução quando a flacidez é muito leve sem a mudança de posição das aréolas. Chamamos de falsa queda ou pseudoptose, quando ocorre a perda do colo mamário e um pequenos excedente de pele.
Nos outros graus de flacidez, as próteses mamárias auxiliam quando combinadas com a retirada do excesso de pele. É a indicação médica para os casos em que a paciente quer aumentar os seios, mas apresenta uma flacidez maior e queda das aréolas.Nestes casos, o procedimento envolve remoção de pele e chamamos de Mastopexia com prótese de mama.
Todos os procedimentos que envolvem o lifting das mamas (Mastopexia, Mamoplastia de Redução, com ou sem o uso de próteses) podem ser realizados inclusive por mulheres acima do peso. Mas é importante salientar que em casos de perda de peso, há o risco da flacidez surgir novamente. Os riscos são os mesmos no caso de gravidez ou amamentação.
Veja também os principais Mitos e Verdades sobre a prótese mamária.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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