A gente sabe que você já conhece as técnicas de aplicação de toxina botulínica, peeling, preenchimento facial, laser e lifting, que são utilizadas para tratar alguns sinais do envelhecimento como rugas, manchas e flacidez.
Essas são técnicas bastante conhecidas e capazes de apresentar bons resultados nos tratamentos de rejuvenescimento.
Hoje, porém, nós vamos falar sobre uma técnica que ainda não é tão conhecida entre o público, mas que é capaz de suavizar as rugas, melhorar a textura, aumentar a luminosidade e combater a flacidez, melhorando a aparência geral da pele: trata-se do microagulhamento com drug delivery.
Talvez o nome desse tratamento faça você se lembrar de um disque-entrega de medicamentos, mas saiba desde já que ele não tem nada a ver com farmácias!
Na verdade, este é um procedimento estético que vem ganhando cada vez mais espaço no tratamento contra o envelhecimento por facilitar a permeação dos produtos nas camadas internas da pele.
O microagulhamento é uma técnica empregada com a finalidade de fazer pequeníssimos furos na pele para estimular a função dos fibroblastos, as células responsáveis por produzir colágeno, de forma a promover a restauração da pele que sofreu danos com a passagem do tempo.
As principais indicações para essa técnica são a suavização do fotoenvelhecimento (envelhecimento causado pela exposição desprotegida à radiação solar), correção de cicatrizes de acne, queimadura ou cirurgia, tratamento das estrias, suavização dos melasmas e melhora da textura da pele no que se refere a poros dilatados.
Além disso, o microagulhamento facilita a deposição de produtos terapêuticos nas camadas internas da pele, potencializando seus efeitos. Esse efeito é o chamado “drug delivery”.
Conforme já conversamos antes, o drug delivery não tem nada a ver com uma entrega expressa de medicamentos feita por uma farmácia. Nada disso.
Na verdade, essa expressão, que poderia ser traduzida por “entrega de ativos”, define o mecanismo como um produto terapêutico é enviado até o local exato onde ela poderá agir.
Devido às características da nossa pele, como a queratinização, ela não permite que os produtos tópicos aplicados de forma tradicional penetrem nas camadas internas, ficando restritos à superfície.
Dessa forma, para que os produtos cheguem até as camadas mais internas, é preciso quebrar a barreira da pele, permitindo uma maior penetração desses produtos. E é isso que o microagulhamento faz.
O microagulhamento é um sistema de rolamento que apresenta várias microagulhas, as quais originam centenas de microperfurações na pele.
Por si só, esse processo desencadeia substâncias químicas que estimulam a produção de colágeno e elastina pelos fibroblastos, de forma a reparar a pele que sofreu danos com a passagem do tempo.
Em consequência ao aumento da produção de colágeno e elastina, a pele passar por uma reestruturação e reorganização de suas fibras internas, o que promove a diminuição das rugas e das cicatrizes e a formação de uma pele mais luminosa e mais firme.
Quando o microagulhamento é associado à aplicação de ativos, há um aumento na taxa de penetração das substâncias ativas na derme e na epiderme, permitindo que elas atinjam camadas mais profundas.
Isso acontece porque os produtos penetram pelos microcanais abertos na pele pelo sistema de microagulhamento, de forma que as moléculas são enviadas diretamente até as camadas internas da pele, permitindo que elas ofereçam respostas mais rápidas e eficientes, melhorando muito a renovação celular.
A técnica de microagulhamento deve ser feita com a aplicação de anestesia local para evitar que o paciente sinta dores ou desconforto durante o procedimento.
A técnica pode variar de local para local, mas, em geral, o aparelho é posicionado de forma paralela à pele e é feito o rolamento do aparelho.
As microagulhas utilizadas nessa técnica são muito afiadas e conseguem penetrar até 1,2 milímetros na pele, facilitando a penetração dos produtos aplicados na pele, como peelings ou máscaras faciais contendo ativos, vitaminas ou fatores de crescimento.
Quando as microlesões são feitas, ocorre também um microssangramento que não é visto a olho nu – somente com auxílio de uma lupa.
Depois de alguns minutos, surge um padrão de pequenas manchas avermelhadas. As vantagens dessa técnica é, depois de alguns minutos, os microfuros se fecham sem deixar marcas na pele, o sangramento cessa e a vermelhidão desaparece, permitindo que o paciente retome suas atividades imediatamente.
Por provocar certa vulnerabilidade momentânea na pele, indica-se que a técnica seja feita em consultórios pelo médico dermatologista ou cirurgião plástico.
Além disso, é preciso que o profissional seja capacitado para poder controlar a pressão com que faz o rolamento: por exemplo, ao fazer a aplicação na região da fronte, nariz e bochechas, ele deve reduzir a pressão para evitar que as microagulhas atinjam os ossos do paciente.
Ainda, é preciso suavizar a pressão na região dos olhos, evitando a formação de hematomas.
Quando o microagulhamento é feito em cicatrizes e estrias, a pele deve estar bem esticada para reduzir o desconforto do paciente e garantir que todas as camadas sejam atingidas.
Ainda, é importante saber que os rolinhos do microagulhamento não são reutilizáveis e devem ser descartados após o uso em cada paciente. Não é possível esterilizar o equipamento, pois o calor danifica as microagulhas e elas perdem o fio.
Por fim, tenha em mente que o tratamento não deve ser feito em áreas do corpo com infecções e em pacientes que tenham tendência a formar queloides.
Se você tiver qualquer dúvida sobre o microagulhamento com drug delivery, converse com a clínica de cirurgia plástica da Dra. Luciana Pepino. Ela poderá responder a tudo e te deixar ciente do melhor a ser feito, para o seu caso.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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