Nivelar sulcos, repor o volume perdido das bochechas, aumentar os lábios e recuperar a aparência das mãos: tudo isso é possível com a bioplastia, uma técnica de preenchimento que se destaca por oferecer resultados definitivos na busca do rejuvenescimento.
Enquanto o preenchimento mais tradicional, que é feito com ácido hialurônico, tem uma duração média de dois anos, devendo ser retocado depois desse tempo, a bioplastia dispensa essa necessidade, o que pode ser um ponto positivo ou negativo da técnica.
A bioplastia é um procedimento estético que consiste em um preenchimento com resultados permanentes feito com a aplicação do PMMA (polimetilacrilato), um gel sintético também conhecido por “metacril”.
Esse gel composto por micropartículas de acrílico e já esta utilizado na ortopedia, na neurologia e na odontologia, apresentando uma boa tolerância no organismo. Mais recentemente, o PMMA passou a ser utilizado na medicina estética.
Dependendo dos objetivos desejados, o gel pode ser injetado no tecido subcutâneo, na região intramuscular ou nas proximidades do osso, permitindo o aumento ou a recuperação do volume, a redefinição dos contornos e a correção de uma depressão respectivamente.
Outro efeito do PMMA é que ele estimula a ação dos fibroblastos e a produção do colágeno, a proteína que confere firmeza e sustentação à pele. Dessa forma, a bioplastia exerce um efeito secundário no combate ao envelhecimento, evitando a flacidez e as rugas em médio prazo.
É comum encontrar indicações da bioplastia para qualquer área do corpo. Porém, quando usada em grandes quantidades, ela pode trazer sérios problemas à saúde, principalmente quando o PMMA é utilizado para aumentar o volume de glúteos, coxas e panturrilhas.
Dessa forma, as aplicações da bioplastia devem se restringir a áreas pequenas, com a finalidade de corrigir pequenas imperfeições, por exemplo:
É importante esclarecer que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica desaconselha a bioplastia para o tratamento de grandes regiões. Por isso, a Dra. Luciana Pepino NÃO utiliza essa técnica para tratar bumbum, coxas e panturrilhas.
A sessão de bioplastia pode ser feita com anestesia local, podendo então ser realizada no consultório ou na clínica. Caso seja necessário associar a sedação intravenosa, o procedimento deve ser feito no hospital.
Com os tecidos já anestesiado, o PMMA é injetado com o auxílio de agulhas finas nas regiões indicadas para se obter os efeitos desejados. Quando a aplicação é em áreas pequenas (nariz, maçãs do rosto, sulcos), o paciente é liberado para retomar suas atividades no mesmo dia.
Já nos casos em que a bioplastia é feita em regiões um pouco mais extensas, poderá ser indicado um repouso relativo para evitar a formação do inchaço. A aplicação de compressas de gelo pode ajudar a diminuir o edema também.
Por esta ser uma técnica de preenchimento definitiva, a Dra. Luciana Pepino prefere realizar as sessões em etapas com um intervalo de 30 dias entre cada uma, evitando que a bioplastia gere um resultado insatisfatório e irreversível.
Veja também: Diferenças entre bioplastia e lipoescultura.
A natureza definitiva da bioplastia oferece uma vantagem em relação ao preenchimento com ácido hialurônico, pois o paciente não precisa fazer uma nova sessão cerca de dois anos depois para manter os resultados.
Isso acontece porque as partículas que compõem o gel metacril não são absorvidas pelo organismo, diferente do ácido hialurônico – e é isso que garante o aspecto permanente dos resultados da bioplastia.
Contudo, o caráter definitivo também pode ser uma grande desvantagem dessa técnica, pois é muito difícil corrigir um resultado insatisfatório. Um exemplo frequente é um aumento exagerado nos lábios, gerando o famoso “bico de pato”.
Por isso, é extremamente importante que a bioplastia seja feita em uma clínica séria e por um profissional muito experiente, já que um erro dificilmente poderia ser revertido.
Se você já ouviu notícias sobre riscos da bioplastia, saiba que de fato eles existem. Embora as micropartículas de acrílico não sejam absorvidas pelo organismo, tornando o procedimento definitivo, esse processo pode sim acontecer com o gel que as envolve.
Como resultado, as partículas podem se espalhar pelos tecidos, o que representa um grande problema em caso de alergias e reações de intolerância, pois será praticamente impossível removê-las.
Nesses casos, as reações indesejadas podem levar à formação de nódulos e deformidades na pele, que requerem pelo menos duas cirurgias para sua remoção. Porém, essas cirurgias quase sempre requerem a secção de tecidos sadios, trazendo problemas estéticos e funcionais.
Ainda, em caso de alergias ou de infecções causadas pelas micropartículas, poderá ser necessário fazer uso contínuo de medicamentos corticosteroides pelo resto da vida, devido à impossível da remoção do agente irritante.
Isso acontece principalmente quando são utilizadas marcas de PMMA de qualidade duvidosa – algumas até mesmo são proibidas pela Anvisa, mas circulam ilegalmente no país e são utilizadas em locais completamente irresponsáveis com a saúde de seus pacientes.
Dessa forma, a recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para que não se utilize a bioplastia em regiões grandes, como glúteos, coxas e panturrilhas, é justificada e deve ser seguida à risca.
Confira também: Confira todos os tipos de cirurgia íntima feminina!
Quando a bioplastia é utilizada da forma correta, visando o rejuvenescimento ou a correção de pequenas imperfeições de áreas de dimensões reduzidas e obedecendo todos os critérios de higiene e segurança, seus resultados são muito interessantes.
Por isso, esse é um procedimento que pode sim ser realizado, desde que você opte por uma clínica de confiança e com uma excelente reputação, garantindo que todas as recomendações de segurança e higiene são seguidas neste e em outros tratamentos estéticos.
Dessa forma, se você tem interesse na bioplastia, nossa dica é que você agende uma avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino para conhecer as aplicações desse procedimento e, todas as opções de cirurgia plástica que a clínica oferece!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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