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montagem com vários tipos de corpos de mulheres

Padrão de beleza: o que é ser bonita no Brasil

Somos um país miscigenado, por isso nossa beleza pode existir de diversas formas. Saiba um pouco mais sobre como a beleza é percebida no Brasil

Desde a época da escola, nós aprendemos que o Brasil teve a mistura de etnias como um dos pilares da constituição da sua população. Os índios, os descobridores portugueses e espanhóis, os africanos e os imigrantes europeus, japoneses e árabes, entre outros, do século XIX nos deixaram como herança nossas características físicas tão diversas.

Apesar dessa grande variedade, nem sempre todas as formas de beleza são representadas na televisão, na internet e nas revistas. Quando se fala em beleza, as fotos que costumamos ver são de mulheres com o corpo magro, algumas curvas, rosto perfeitamente esculpido e cabelos ao vento.

Mas será que só esse tipo de aparência é belo? Será mesmo que temos que nos encaixar em um único padrão para sermos bonitas? A resposta é não! Já que somos tão diferentes, temos que aprender a enxergar e a divulgar outros tipos de beleza, mesmo que o padrão ainda insista em uma aparência única.

O padrão de beleza no Brasil

Em 2006, o SENAI lançou um projeto com o objetivo de determinar as medidas do corpo dos brasileiros, de forma a poder padronizar os tamanhos das peças de roupas fabricadas e vendidas por aqui.

Com o auxílio de um equipamento de medição em 3D, os pesquisadores coletaram dados de mais de 15 mil pessoas entre 18 a 59 anos, distribuídas entre as cinco regiões do Brasil. Em média, as medidas das brasileiras são 97,1 cm de busto, 85,4 cm de cintura e 102,1 cm de quadril.

Mas, na prática, o que essas medidas significam? A pesquisa do SENAI nos mostra que, mesmo que a beleza costume estar associada apenas a corpos esguios, nossa realidade é diferente, com uma silhueta média maior do que aquilo que é colocado como padrão.

Bonecas com diversos formatos de corpos para mostrar que não existe padrão de beleza

Ieda Maria Vargas x Gisele Bündchen x Valesca Popozuda

Em 2013, uma equipe de reportagem do programa Fantástico, transmitido pela Rede Globo, foi às ruas do país para tentar descobrir qual tipo de corpo é o preferido entre a população brasileira.

Munidos de três silhuetas diferentes – uma considerada “de miss”, outra “de modelo” e a terceira “de mulherão” –, os repórteres questionaram os entrevistados sobre suas preferências. O que as pessoas abordadas não sabiam era que cada uma dessas silhuetas pertence a uma mulher famosa no país.

A silhueta de miss era a de Ieda Maria Vargas e 1963, quando ela foi coroada a primeira Miss Universo brasileira. Na época, suas medidas eram de 1,70 metro de altura, 90 cm de busto, 60 cm de cintura e 90 cm de quadril.

Ieda Maria Vargas sendo coroada miss brasil

A silhueta de modelo pertencia a Gisele Bündchen, a top model brasileira de maior destaque de todos os tempos – inclusive considerada a maior top model do mundo todo. Mesmo apresentando um corpo mais esguio do que o de Ieda Maria, Gisele ainda está longe de suas colegas das über models da geração anterior, como Kate Moss, que eram extremamente magras.

modelo Gisele Bündchen de short e jaqueta jeans

Por fim, a silhueta de “mulherão” era da cantora Valesca Popozuda, conhecida por ostentar formas generosas, incluindo coxas grossas, bumbum avantajado e busto volumoso, bem diferente de Gisele.

cantora Valesca Popozuda de vestido e mão na cintura

A surpresa da reportagem foi que, apesar de o padrão de beleza ser entendido principalmente como uma silhueta esguia, a escolha da maior parte dos entrevistados foi a silhueta de Valesca Popozuda, ou seja, a silhueta de uma mulher cheia de curvas e com medidas generosas, diferente das medidas de Gisele Bündchen ou de Ieda Maria.

Inclusive, as medidas de Valesca Popozuda são as que mais se assemelham àquelas obtidas pela pesquisa do SENAI, mostrando que, de alguma forma, conseguimos sim ver a beleza que existe ao nosso redor, mesmo que a televisão, as revistas e a mídia em geral nos mostrem outra visão.

O padrão de beleza não é sempre igual

Atualmente, uma das mulheres consideradas mais bonitas no Brasil é Bruna Marquezine, atriz global de pele morena clara, cabelos e olhos escuros, corpo esbelto e curvilíneo. Bruna é realmente uma mulher lindíssima, entretanto, o padrão de beleza no país não foi sempre esse.

Dependendo do que faz sucesso na televisão – ou na internet, nos tempos mais atuais –, as características que são vistas como padrão de beleza se modificam, acompanhando as pessoas que estão mais em evidência.

Você deve se lembrar, por exemplo, do auge da carreira da Xuxa, quando todas as mulheres queriam ser loiras. Ou, então, talvez você se lembre ou tenha ouvido falar da febre da novela “Gabriela”, exibida em 1975, que consagrou Sônia Braga como símbolo de beleza brasileira.

Além disso, há pouco tempo, era ainda mais raro ver mulheres negras e de cabelo enrolado em propagandas de cosméticos e roupas, pois essas características não eram consideradas parte do padrão de beleza. Felizmente, temos alguns avanços nessa área e podemos ver com mais frequência mulheres com características diversas estampando as peças publicitárias.

Atriz Bruna Marquezine de vestido preto curto e mão na cintura

As cirurgias plásticas servem para alcançar um padrão de beleza?

De forma alguma! O objetivo de uma cirurgia plástica é remodelar uma parte do corpo que traz insegurança ao paciente, mas não modificar toda a sua aparência de forma a encaixá-lo em um padrão de beleza.

Por exemplo, se você está insatisfeita com o formato do seu nariz, uma rinoplastia poderá corrigi-lo para que ele fique mais harmônico com o formato do seu rosto, incluindo lábios e olhos. Porém, o objetivo nunca deverá ser “ter o nariz da Mariana Ximenes”.

Mulher com marcações no rosto fazendo alusão a cirurgias plásticas para se enquadrar em um padrão de beleza

Dessa forma, as cirurgias plásticas se destinam a corrigir problemas pontuais, como uma região que está desproporcional às demais medidas da pessoa ou, então, que esteja prejudicando a harmonia do conjunto todo, sendo uma fonte de problemas de insegurança e desconforto para o paciente.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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