A passagem do tempo é inevitável, assim como o surgimento das imperfeições causadas pelo envelhecimento. Felizmente, os avanços da medicina estética nos permitem combater esses inconvenientes com diversos tratamentos, como o microagulhamento facial.
Esta é uma técnica segura e que atua no aumento da produção do colágeno, a proteína que dá sustentação à pele. Aproveite para conhecer alguns alimentos ricos em colágeno para deixar sua pele mais bonita e saudável.
O microagulhamento facial é um tratamento estético que consiste em passar um roller com cerca de 200 agulhas sobre a pele, de modo a fazer microperfurações e estimular a produção de colágeno.
Também conhecido como Indução Percutânea de Colágeno (IPCA), esse procedimento se utiliza do efeito que as agulhas promovem na pele para combater os sinais do envelhecimento.
As agulhas fazem microperfurações na superfície cutânea, levando a uma leve inflamação no local. Com isso, ativa-se o processo de cicatrização e, em consequência, a produção de colágeno, elastina e fatores de crescimento na região tratada.
Outro efeito benéfico do microagulhamento é que as microlesões estimulam a formação de novos vasos sanguíneos e promovem uma vasodilatação, aumentando assim o aporte de sangue, oxigênio e nutrientes para o local – e isso tudo aumenta a qualidade da pele.
Essa técnica pode ser utilizada por pessoas de ambos os sexos que almejam tratar alguns sinais do envelhecimento e promover uma melhora geral na aparência da região tratada sem precisar fazer uma cirurgia plástica como o lifting facial.
No rosto, a regeneração do tecido promovida pelo microagulhamento permite o tratamento de rugas, flacidez, manchas escuras, cicatrizes de acne, cicatrizes de outras origens, poros dilatados e calvície.
Outra possibilidade do microagulhamento facial é aumentar a absorção de produtos tópicos, permitindo que seus ativos atinjam camadas mais profundas. Essa técnica é conhecida como microagulhamento com drug delivery e potencializa o efeito desses ingredientes.
Além disso, essa técnica também pode ser utilizada na pele do corpo para o tratamento das estrias avermelhadas e esbranquiçadas.
Leia mais sobre o assunto – Como tratar as estrias.
Como o próprio nome indica, o microagulhamento facial consiste no uso de microagulhas. Elas são feitas de titânio ou aço cirúrgico – materiais que praticamente não causam reações adversas no corpo.
As agulhas podem ter até 0,8 mm de diâmetro, e seu comprimento varia de 0,25 a 3 mm. Como você pode imaginar, quanto maior a agulha, mais potentes seu seus efeitos.
As agulhas menores que 0,5 mm não provocam a inflamação que levaria ao aumento do colágeno, de forma que elas são úteis apenas para quem quer revitalizar e dar mais viço a uma pele cansada e aumentar a absorção de produtos tópicos.
Já para quem deseja tratar as rugas, flacidez e cicatrizes, é necessário utilizar agulhas maiores, capazes de despertar o mecanismo de cicatrização e a consequente estimulação na produção de colágeno.
Vale lembrar que essas agulhas só podem ser utilizadas por dermatologistas, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas dermatofuncionais, enquanto aquelas que têm até 0,5 mm podem ser utilizadas por esteticistas.
Na verdade, o microagulhamento facial começa de 2 a 3 semanas antes do dia da sessão, com a utilização de produtos tópicos específicos para preparar a pele e potencializar os efeitos desse tratamento estético.
A sessão em si começa com a higienização da pele para evitar infecções. Caso o procedimento seja feito com agulhas com menos de 0,5 mm, será aplicada uma pomada anestésica para evitar possíveis desconfortos. Ela leva cerca de uma hora para fazer efeito.
Já no caso de agulhas maiores, pode ser necessário fazer uma anestesia local injetável ou outros bloqueios anestésicos. Com a pele já anestesia, o rolo com as agulhas é passado em várias direções sobre a região a ser tratada, causando um sangramento leve.
Nesta etapa, pode ser feita a aplicação de produtos tópicos para aproveitar os canais que foram abertos pelas agulhas. Dessa forma, os ingredientes ativos conseguem chegar a camadas mais internas da pele, o que potencializa seus efeitos.
Sem contar o tempo da anestesia, as sessões duram cerca de 30 minutos. O número de sessões costuma variar entre 2 a 4, sendo que agulhas maiores oferecem resultados mais rápidos.
A ideia de fazer milhares de micro perfurações no rosto pode ser um pouco assustadora, mas o sangramento acontece apenas durante a sessão, já que os poros se fecham logo em seguida.
Dessa forma, os efeitos que se observam no dia seguinte são vermelhidão e inchaço em grau moderado, que diminuem em cerca de 2 a 3 dias. Só acontece descamação da pele quando se utilizam as agulhas maiores, e ela é bem mais discreta do que a descamação do peeling.
Contudo, é preciso observar alguns cuidados, como não utilizar maquiagem nem outros produtos por 24 horas. O paciente deve se proteger do sol por 45 dias, mas o protetor solar só poderá ser aplicado no dia seguinte.
O microagulhamento facial não exige que a pessoa se afaste de suas atividades, podendo retomar os exercícios físicos e o trabalho no dia seguinte. Se possível, porém, aguarde alguns dias até que a vermelhidão e o inchaço tenham regredido.
O microagulhamento facial tem a vantagem de não promover descamação intensa nem a remoção da epiderme, por isso ele oferece menos riscos de causar manchas em comparação com o peeling e o laser.
Contudo, para que ele seja realmente seguro, o roller pode ser utilizado apenas uma vez. Mesmo que ele seja esterilizado, as agulhas retêm resíduos que podem causar inflamações e irritações na pele. Por isso, sempre opte por clínicas que se preocupam com a sua saúde.
Se você ficou interessada nesse procedimento, agende uma visita à clínica da Dra. Luciana Pepino para saber mais sobre esse e outros tratamentos e cirurgias plásticas para corrigir imperfeições e ficar mais feliz com você mesma.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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