A autoestima é a maneira como nos sentimos sobre nós mesmas. Atribuindo um julgamento positivo ou negativo sobre nossas características psicológicas e físicas. Quando nossa autoestima está baixa, deixamos de confiar em nós mesmas e achamos que somos incapazes de realizar uma tarefa, de obter sucesso no trabalho, de vivenciar o amor e de ser feliz de forma geral.
Apesar disso, existem momentos em que é muito difícil manter a autoestima elevada. Isso pode acontecer por causa de uma insatisfação com algum comportamento ou aspecto físico ou mesmo por um acontecimento, como o fim de uma relação. Nesses casos, é natural que se sinta uma dificuldade em manter uma imagem positiva a respeito de si mesma, mas é possível tomar algumas atitudes para restabelecer a sua autoestima.
Entender seus sentimentos, seus modos de agir diante das coisas e sua forma de ver o mundo e a si mesma é um grande passo em direção à autoestima. Muitas vezes, a imagem que temos de nós mesmas não corresponde exatamente à realidade. Pois tendemos a nos concentrar em pontos fracos e a desvalorizar o que temos de mais precioso.
O autoconhecimento permite que possamos compreender nossos próprios pensamentos. Entendendo de onde vêm as imagens distorcidas que muitas vezes temos ao nosso respeito. A partir desse entendimento, podemos trabalhar nosso modo de pensar para que seja possível formula uma visão mais real a nosso respeito.
Analisar suas reações e sentimentos, ler um bom livro sobre o assunto, conversar com uma amiga querida e buscar ajudar profissional com um terapeuta se necessário são atitudes que nos ajudam a ter autoconhecimento. Essencial para manter a autoestima elevada.
Você evita usar biquíni porque acha que sua barriga é saliente? Não gosta de tirar fotografias porque se incomoda com o formato do seu nariz? Gostaria de usar um superbatom, mas acha que seus lábios são pequenos demais para isso?
Se você se sente insegura em relação a alguma parte do seu corpo a ponto de ter prejuízos em sua vida social, profissional e pessoal, saiba que existem recursos para ajudá-la a resolver esses problemas.
Se sua insatisfação está relacionada a um excesso de peso, você pode procurar um profissional de nutrição para orientá-la a fazer uma reeducação alimentar e iniciar a prática de atividades físicas em uma academia, por exemplo. Já se o desconforto não pode ser resolvido com essas medidas, como no caso do formato do nariz, de uma gordura localizada persistente ou do tamanho dos lábios, saiba que para isso existem os procedimentos estéticos.
As cirurgias plásticas, como abdominoplastia, rinoplastia e lipoaspiração, e os procedimentos como preenchimento labial e aplicação de toxina botulínica existem justamente para que possamos corrigir aquilo que nos incomoda – e esses procedimentos não são algo de que devemos nos envergonhar. Porém, é preciso ter em mente que embora essas soluções ajudem a resolver algo que nos incomoda em nosso corpo, não devemos criar uma relação de dependência entre a nossa autoestima e a realização de uma cirurgia plástica.
Os corpos “perfeitos” que vemos nas reportagens na internet, nos posts nas redes sociais, nas revistas e na televisão não são verdadeiramente livres de imperfeições. Não são raros os casos de imagens que sofrem muitas edições antes de serem publicadas. Transformando mulheres que já são lindíssimas em figuras completamente inalcançáveis.
Por mais que aos olhos das “pessoas comuns” essas mulheres representem um ideal de beleza perfeito. Elas certamente também têm suas falhas e inseguranças. É muito difícil encontrar alguém que esteja 100% satisfeito com seu corpo e que não desejasse mudar um detalhe que fosse. Como uma dobrinha a mais, uma celulite ou o formato da orelha. Portanto, saiba que a perfeição não existe e não devemos nos abalar na tentativa de chegar a ela. Pois essa é uma meta irreal.
O que podemos e devemos fazer é nos concentrar nas nossas melhores características e buscar soluções para aquelas que nos incomodam. Sempre tendo discernimento sobre a dimensão da melhora na autoestima que uma modificação poderá causar.
O término de um relacionamento pode ser bastante traumático. Principalmente quando a decisão parte de outra pessoa e há filhos envolvidos na história. Nesses momentos a que todas estamos sujeitas. É praticamente inevitável sofrer com a rejeição e ver a nossa autoestima ir ladeira abaixo enquanto questionamos se não somos bonitas e interessantes o suficiente.
Permita-se vivenciar o luto pelo término do relacionamento e dê um tempo para você mesma. Não é necessário provar para ninguém que você está muito bem, obrigada. Por isso só vai ferir ainda mais a sua autoestima.
Utilize esse período para investir no autoconhecimento e para fazer atividades que façam você se sentir bem com você mesma. Como praticar um hobby, adotar um hábito saudável ou ajudar quem precisa. Tenha em mente que seu relacionamento era parte da sua vida. Mas não era você – e sua vida vai continuar, mesmo que, neste momento, isso pareça muito difícil.
Saiba que uma rejeição não significa que você não era boa o bastante. Mas sim que, naquele momento, as expectativas da outra pessoa não combinavam com você.
Você deixaria sua melhor amiga pensar que é uma pessoa sem valor? Incentivaria alguém que você ame muito a manter hábitos prejudiciais à saúde? Tenho certeza que não. Então por que temos esse tipo de atitude em relação a nós mesmas?
Uma forma de manter a autoestima elevada é tratar a nós mesmas de forma amável e cuidadosa. Procurando reafirmar os nossos valores e sendo maduras e tranquilas na hora de lidar com nossas falhas.
Além disso, manter uma vida saudável. Ter uma alimentação equilibrada. Praticar exercícios e evitar hábitos prejudiciais como abusar do álcool e do cigarro. São atitudes que mostram ao seu corpo que você o valoriza e contribuem para o bem-estar. Cuidar de você mesma é fundamental para manter a autoestima elevada.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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