Sabe quando você descobre que duas celebridades têm a mesma idade e fica surpresa por uma delas aparentar ser muito mais jovem do que a outra? Esse não é um fato raro quando tratamos dos artistas, e certamente também é algo que acontece com alguma frequência no seu dia a dia.
Às vezes parece inacreditável que duas pessoas tão diferentes tenham a mesma idade. Enquanto uma delas parece inabalável pelo tempo, a outra pode exibir muito mais sinais de envelhecimento facial, como rugas, manchas e flacidez. Um bom exemplo são as atrizes Juliette Lewis e Letícia Spiller: ambas fazem 44 anos em 2017, mas a brasileira tem uma aparência muito mais jovem do que a americana.
Para entender os motivos que fazem com que algumas pessoas demorem mais para apresentar sinais da passagem do tempo, precisamos entender como acontece o envelhecimento e quais são os fatores que influenciam esse processo.
Por mais que lutemos contra isso, sabemos que o envelhecimento é um processo natural do nosso organismo que acontece depois que atingimos a idade adulta.
As causas desse fenômeno não são totalmente desconhecidas, embora existam teorias que defendam que o envelhecimento é programado geneticamente e outras que afirmam que esse processo acontece porque o acúmulo de danos em nível celular, como mutações no DNA, acabe causando um aumento no número de falhas no funcionamento do nosso corpo.
Essas falhas, por sua vez, são mais visíveis na nossa pele, que é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo. Afinal, mesmo que sua coluna não seja mais a mesma de quando você tinha 15 anos, as outras pessoas não conseguem ver isso – ao mesmo não da mesma forma como conseguem ver seu rosto.
Porém, como sabemos, o envelhecimento não acontece da mesma forma para todas as pessoas, pois somos afetados de formas diferentes pelos fatores que levam ao surgimento das marcas da passagem do tempo, sejam eles internos ou externos. Vamos conhecê-los.
Os fatores internos são os responsáveis pelo envelhecimento causado por fatores genéticos, hormonais e metabólicos, que se manifesta com o surgimento das linhas de expressão, a diminuição da espessura da pele e a perda da hidratação natural.
Os fatores genéticos resultam na perda da capacidade celular de se replicar. Isso acontece pelos danos sofridos pelo nosso DNA em decorrência da radiação ultravioleta e da ação das toxinas.
Já no caso dos hormônios, o que acontece é um desequilíbrio com a diminuição do nível dos hormônios sexuais (como estrogênio e testosterona) e também do hormônio do crescimento. Nas mulheres, principalmente, a menopausa traz uma redução na taxa de estrogênio, prejudicando a renovação celular da pele e na consequente diminuição da sua espessura.
Ainda, existe o fator metabólico, que corresponde ao estresse oxidativo, que causa danos ao DNA e prejudica a capacidade de renovação celular.
Por serem fatores intrínsecos, temos pouco ou nenhum controle sobre eles. Por mais que possamos fazer uma reposição hormonal, por exemplo, os fatores internos são determinados pela nossa herança familiar, e isso varia de pessoa para pessoa.
Diferente do que acontece com os fatores internos, o envelhecimento causado pelos fatores externos pode ser retardado dependendo dos nossos hábitos.
Um dos principais fatores externos é a exposição à radiação solar. Não adianta: aquelas pessoas que se preocupam em aplicar protetor solar diariamente, mesmo dentro de ambientes fechados, usam chapéu e evitam ficar no sol nos horários de pico vão ter uma pele mais jovem – com menos machas, principalmente – do que quem não pratica esses hábitos.
Outro fator externo que influencia muito na aceleração do envelhecimento facial é o cigarro. O calor da chama e o contato com a fumaça contribuem para a flacidez, e a redução do fluxo sanguíneo e da oxidação dos tecidos faz a pele ficar amarelada e causa o surgimento de rugas profundas. Inclusive, é comum que fumantes apresentem rugas bem aparentes ao redor da boca.
O consumo de álcool também influencia a chegada das marcas do envelhecimento, pois ele alterna o funcionamento das enzimas e favorece a formação dos radicais livres, que danificam o DNA e causam a degradação do colágeno, o que resulta na perda de sustentação da pele.
A nossa alimentação também pode acelerar ou retardar o envelhecimento. O consumo de alimentos com propriedades antioxidantes, como as frutas cítricas, frutas vermelhas, linhaça e peixes como o salmão, entre outros, ajuda a combater o estresse oxidativo celular.
Por outro lado, o consumo excessivo de açúcar pode acelerar o envelhecimento por meio de um processo chamado glicação, que resulta no estresse oxidativo e induz ao envelhecimento precoce pelas alterações em nível celular.
Algo que não podemos deixar de cogitar quando se trata de pessoas com a aparência sempre jovem são os tratamentos contra o envelhecimento facial. Os peelings, os tratamentos com luz pulsada e laser, a aplicação de toxina botulínica e os preenchimentos faciais realmente fazem diferença na nossa aparência.
Porém, por mais benefícios que eles tragam, eles ainda são um tanto estigmatizados, e muitas pessoas escondem o fato de terem se submetido a algum tratamento. Então, antes de se martirizar porque uma conhecia tem uma pele lisinha e você não, considere que essa diferença pode ser resultado de uma série de procedimentos estéticos – que são muito válidos, desde que feitos por um profissional devidamente habilitado.
Vale lembrar que a aparência mais ou menos jovem de uma pessoa depende também do seu estilo de cabelo, roupas e acessórios e, principalmente, do seu espírito jovial diante da vida. É muito importante adotar bons hábitos, mas o bem-estar emocional também é essencial para evitar o envelhecimento precoce.
Saiba mais sobre diversos procedimentos em: Procedimentos Estéticos
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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RQE: 25827
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