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mulheres de costas de mãos dadas caminhando

Dia Internacional da Mulher: o que repensar nesse dia tão importante?

Mais equidade entre os gêneros, menos culpa e mais liberdade: já caminhamos muito, mas ainda temos muito que pensar no Dia Internacional da Mulher.

Originado nas manifestações femininas do início do século 20 por melhores condições de trabalho e direito ao voto, o Dia Internacional da Mulher vai muito além das flores, chocolates e declarações de que somos “delicadas como uma rosa”.

Sim, a maioria das mulheres gosta de flores e chocolates, mas também gostamos de ser respeitadas e valorizadas como profissionais, mães e esposas – enfim, como pessoas! Por isso, por mais polêmica que esta data seja, ela ainda traz pontos de reflexão fundamentais:

    Hoje mesmo, dia 8 de março de 2019, o IBGE divulgou um estudo mostrando que a diferença de salário entre homens e mulheres diminuiu 1,2% de um ano para o outro, mas ainda continuamos recebendo 20,5% menos do que colegas do sexo masculino na mesma função.

    O estudo iniciou em 2012, quando a diferença era de 23,4%, o que significa que, no cenário macro, os salários ficaram 2,9% mais próximos. Contudo, a maior semelhança entre a remuneração de homens e mulheres foi em 2016, quando a diferença era de 19,2%.

    Essa diferença fica maior conforme o nível de instrução aumenta: professoras de ensino fundamental recebem 90,5% dos rendimentos dos professores, enquanto no ensino superior o salário feminino corresponde a 82,6% do masculino.

    A remuneração das mulheres também é menor que a dos homens em outras profissões: trabalhando como médicas, advogadas e diretoras de empresas, as mulheres ganham apenas 71,8%, 72,8% e 64,8% da remuneração masculina. Ou seja, ainda temos muito a caminhar!

    moedas representando salário

      Você já ouviu dizer que mulheres são muito competitivas entre si, que não sabem ser boas amigas, que estão sempre com inveja uma da outra? Por mais que essas frases sejam repetidas com naturalidade, precisamos entender que isso tudo é mito!

      Não há nada em nossa biologia que nos impeça de sermos solidárias e empáticas umas com as outras – pelo contrário: as mulheres são conhecidas por sua capacidade de acolhimento e entendimento mútuo.

      Então, da onde vem essa ideia de que não somos capazes de nos unir? Bem, se olharmos ao nosso redor, veremos que nada “assusta” mais do que um grupo de mulheres com laços estreitos e cientes de que juntas somos mais fortes.

      Por isso, neste Dia Internacional da Mulher, que tal começarmos a repensar situações e preconceitos que estamos apenas repetindo sem refletir muito sobre o assunto? Não temos que ser mais fortes, mais bonitas ou mais inteligentes que ninguém: temos que crescer juntas!

        As mulheres e a culpa parecem ser amigas inseparáveis, mas essa é uma amizade tóxica que precisa ser deixada de lado. Vamos pensar juntas: quantas vezes não nos sentimos culpadas por simplesmente fazer aquilo que temos vontade?

        Se chegamos um minuto atrasadas na reunião escolar das crianças, somos culpadas porque ficamos tempo demais no trabalho. Contudo, também somos culpadas porque saímos mais cedo do escritório para ir à reunião e estamos dando atenção demais à família!

        Se não temos um parceiro, somos culpadas porque “com certeza” tem algo errado conosco. Se nosso relacionamento termina, somos culpadas por não saber “segurar marido”. Se somos vítima de violência, somos culpadas por “provocar” e “não ter denunciado” antes.

        Grande parte dessa culpa feminina vem da forma como a sociedade se construiu. Porém, o caminho para a mudança começa dentro de nós mesmas. Seja gentil e acolhedora com você da mesma forma como você seria com a sua melhor amiga! Chega de culpa!

          O tema é polêmico: muitas mulheres não gostam de se dizer feministas porque não se identificam com comportamentos extremos e atitudes pensadas para chocar. Assim, muitas vezes preferimos dizer que somos “femininas, e não feministas”.

          Mas será que essa oposição realmente existe? Bem, temos que deixar claro que depende. Como todos os movimentos, o feminismo tem várias correntes – e algumas podem parecer um tanto agressivas para algumas pessoas, portanto você não precisa segui-las.

          Porém, o fundamento básico do feminismo é promover a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, e de forma alguma colocar os homens em segundo plano ou masculinizar as mulheres.

          Inclusive, a ideia de que mulheres precisam adotar comportamentos considerados masculinos para serem inteligentes, valorizadas e feministas é equivocada! Afinal, não é o fato de usar ou não maquiagem ou gostar ou não de salto alto que define nossas capacidades.

          Neste Dia Internacional da Mulher, é importante entender que não existe uma “cartilha do feminismo”. Ninguém precisa deixar de se depilar, de usar sutiã, de se casar ou de ter filhos para acreditar que mulheres e homens merecem o mesmo valor, certo?

          três mulheres sentadas e sorrindo na areia em união

            A dicotomia feminista x feminina tem muito a ver com os padrões de beleza e comportamento que são impostos às mulheres. Enquanto uma mulher dita feminina parece seguir a maior parte deles, uma mulher feminista lutaria para quebrá-los.

            Esse pode ser um ponto de partida para o fim dos estereótipos e para a conquista da nossa liberdade como seres sociais e políticos. Porém, precisamos esclarecer que optar ou não por seguir um padrão é uma escolha unicamente sua!

            Se você se sente bem com o próprio corpo, ótimo! Se você deseja emagrecer, ótimo também – você tem todo o direito de fazer uma reeducação alimentar, entrar na academia e fazer um tratamento estético para eliminar gordurinhas.

            E é justamente com isso que vale a pena se ocupar: lutar para que as mulheres sejam quem elas quiserem, livres para seguir os “padrões” que lhe fazem bem e valorizadas e respeitadas independentemente de suas escolhas em assuntos que não dizem respeito a mais ninguém.

            O caminho é longo e, muitas vezes, precisamos repensar nossas próprias atitudes para sermos cada vez mais livres e felizes. Porém, quando estamos unidas, sem julgar umas às outras, somos mais fortes para continuar.

            Feliz Dia Internacional da Mulher!

              Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


              Dra. Luciana L. Pepino.

              Diretora Técnica Médica

              CRM-SP: 106.491

              RQE: 25827

              Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

              Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

              Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

              Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

              Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

              Dra. Luciana L. Pepino.

              Diretora Técnica Médica

              CRM-SP: 106.491

              RQE: 25827

              Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

              Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

              Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

              Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

              Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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