Os cuidados com microagulhamento consistem em medidas que devem ser seguidas antes, durante e depois do tratamento visando à obtenção de resultados satisfatórios e seguros.
Esse procedimento consiste em fazer microperfurações na pele com o auxílio de agulhas metálicas finas, de forma a induzir a produção de colágeno e outras fibras. Com isso, é possível tratar várias imperfeições e promover um efeito de rejuvenescimento.
O procedimento pode ser feito no rosto e no corpo, oferecendo uma série de benefícios para cada uma dessas regiões. Saiba mais sobre como é a sessão de microagulhamento no rosto.
Ele é indicado para tratar rugas, cicatrizes de acne, cicatrizes de outras origens, manchas, melasmas, poros dilatados, calvície e estrias, incluindo estrias jovens (avermelhadas) e antigas (esbranquiçadas), além de atuar no combate ao envelhecimento do pescoço e das mãos.
Esta técnica é um procedimento seguro e que oferece bons resultados. Para isso, porém, é preciso observar algumas medidas e cuidados com microagulhamento. Saiba o que você deve sempre ter mente:
O primeiro cuidado que você deve ter é na hora de escolher a clínica ou o profissional que vai realizar seu procedimento.
Para isso, saiba que esteticistas podem oferecer esse tratamento, mas apenas utilizando agulhas menores que 0,5 mm. Nesse caso, os efeitos se restringem a aumentar o viço da pele e potencializar a ação de produtos cosméticos.
As agulhas maiores, que oferecem benefícios mais poderosos, como o tratamento de cicatrizes, estrias e rugas, só podem ser utilizadas por médicos dermatologistas, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas dermatofuncionais.
Vale lembrar que as agulhas maiores demandam o uso de pomada anestésica de alta potência ou de anestesia local injetável, que também só podem ser aplicadas por esses profissionais.
A região da pele a ser tratada com o microagulhamento não pode estar bronzeada, queimada ou com alguma lesão, pois o tratamento pode acabar causando manchas permanentes.
Um dos cuidados com microagulhamento começa cerca de 30 dias antes da sessão, com o uso de produtos tópicos indicados pelo médico para deixar a pele mais bem preparada para receber o tratamento.
Um exemplo dessa preparação é o uso de produtos antioxidantes e clareadores para pessoas com a pele mais escura.
Como regra geral, deve-se interromper o uso de ácidos (como o ácido retinoico) na região a ser tratada entre 72 a 48 horas antes do microagulhamento. O médico ainda poderá solicitar que o paciente deixe de utilizar outros produtos nesse período.
Todo o material utilizado no microagulhamento deve ter autorização da Anvisa, um cuidado que vale para os rollers, os carimbos e as canetas elétricas. Por isso, sempre verifique com a clínica qual é a origem do material e se ele possui essa certificação.
Um dos principais cuidados com microagulhamento é que as agulhas devem ser estéreis e jamais devem ser reutilizadas, mesmo que no próprio paciente.
Como esse procedimento consiste em fazer microperfurações na pele, o uso de agulhas contaminadas pode causar sérias infecções ao carregar bactérias para as camadas mais internas.
Além disso, os resíduos de sangue e pele que ficam aderidos às agulhas não são removidos mesmo com uma esterilização, de forma que o rolo não pode ser reutilizado sob nenhuma hipótese.
Como a pele estará mais sensível depois do microagulhamento, recomenda-se não utilizar maquiagem, hidratantes e outros produtos na pele por pelo menos 24 horas depois da sessão – exceto aqueles indicados pelo médico.
Em geral, o protetor solar deve ser aplicado somente no dia seguinte, de acordo com as orientações recebidas pela clínica. O paciente não pode se expor ao sol por pelo menos 45 dias, sob o risco de causar manchas permanentes à pele.
O médico poderá indicar o uso de águas termais e produtos cicatrizantes para ajudar a pele a se recuperar. As recomendações devem ser seguidas rigorosamente para que o tratamento ofereça os melhores resultados possíveis.
Uma clínica responsável sempre indicará as contraindicações de qualquer procedimento estético. Porém, desde já, é interessante conhecer algumas condições que inviabilizam o microagulhamento.
Alguns exemplos são pessoas com problemas de circulação, diabetes mal controlada, câncer de pele na área a ser tratada ou nas proximidades, infecções locais, herpes ativa, psoríase, uso de anticoagulantes e uso de isotretinoína nos seis meses anteriores.
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Durante a sessão, as microperfurações levam a um sangramento leve na pele. Contudo, como os microfuros se fecham imediatamente, esse efeito não continua depois que a aplicação foi encerrada.
Em geral, os pacientes podem voltar ao trabalho no mesmo dia e retomar as atividades físicas no dia seguinte. Contudo, é importante saber que a pele fica levemente inchada e avermelhada por dois ou três dias.
Diferente do peeling de cristal, o microagulhamento não causa uma descamação muito profunda da pele. Esse efeito só acontece quando são utilizadas agulhas maiores e costuma ser bem leve, sem a formação de crostas.
Para o microagulhamento feito com agulhas pequenas, os resultados costumam surgir depois de quatro sessões com intervalos de 30 dias. Já para as agulhas maiores, duas sessões podem ser suficientes.
Contudo, como o colágeno precisa de um tempo para amadurecer, os resultados são mais visíveis cerca de três meses depois do procedimento.
Se você se interessou pelo microagulhamento, agende uma avaliação presencial na clínica da Dra. Luciana Pepino e não deixe de conferir as demais opções de procedimentos estéticos e cirurgias plásticas!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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