Muito se falou sobre o assunto que virou polêmica por ser considerada uma ditatura da beleza
As mulheres sempre terão aquele desejo de ter a barriguinha enxuta, sem nenhum sinal de gordura, como se tivesse nascido desse jeito. Todos os dias, nos deparamos com promessas e milagres lançados no mercado que transmitem uma ideia que parece ser a solução para o fim dessa preocupação feminina. Atualmente, quem ganhou os holofotes foi a barriga negativa, graças a exposição de uma foto no Twitter da modelo Candice Swanepoel. Isso acarretou debates sobre até que ponto as pessoas chegam para atender certos padrões estéticos.
Em poucos dias, a barriga negativa se tornou o sonho de consumo da mulherada. Para aquelas que ainda estão por fora, a novidade que se tornou um grande divisor de águas trata-se do formato côncavo da musculatura abdominal que é diminuída para que o osso do quadril e da costela fique em destaque. Por causa dela, ditou-se um suposto novo padrão de beleza que é muito mais comumente nas passarelas.
A polêmica não fica só em torno da perda de gordura magra que pode comprometer a sustentação da coluna, mas por requerer uma magreza que pode não ser vista como saudável. Para deixar o abdome côncavo, há quem abandone totalmente os carboidratos e se entregue a dietas carentes em proteínas e fibras que fazem o organismo funcionar melhor.
Por isso, a preocupação com relação à barriga negativa também se estendeu aos casos de distúrbios alimentares, onde uma pessoa pode ficar tão obcecada para ter o abdome sequinho que não ingere nenhum alimento para “zerar” as gorduras, dando espaço para a anorexia e a bulimia. Sem contar que esse desejo pode acarretar a dismorfia corporal, ou transtorno de imagem, que faz a pessoa perder a noção da realidade e a faz ver defeitos corporais que não existem.
Dessa forma, a obsessão para atingir a barriga negativa ou até mesmo o peso ideal em curto espaço de tempo faz com que uma pessoa recorra a medidas extremistas que afetam a saúde.
Ter esse tipo de padrão na região abdominal não está ao alcance de todas as mulheres, pois é pedido um biótipo certo para alcançar essa “nova” estética. Assim, é preciso estar consciente dos prós e dos contras com relação à vontade de ter a barriga negativa e do quanto isso é possível e vantajoso. O recomendado é fazer a rotina básica, com atividades físicas, uma alimentação saudável e acompanhamento médico para ter o abdome em dia.
Conquistar o abdome perfeito requer muitos sacrifícios, especialmente para a mulher que apresenta quadros de ansiedade e estresse no decorrer da rotina. Quebrar a dieta é muito mais fácil, ainda mais quando se quer descontar a raiva em uma barra de chocolate. Por isso, antes de recorrer às tendências que prometem um corpo sarado, consulte um médico. Dessa forma, você foge da frustração e mantém o organismo e o corpo saudáveis.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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