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anticoncepcional engorda

Anticoncepcional engorda? Mitos e verdade

Algumas mulheres podem apresentar ganho de peso, que não é a mesma coisa que engordar. A retenção de líquidos é a causa mais comum.

Quando apareceu na década de 60, a pílula anticoncepcional causou uma revolução na sociedade – não sem antes ser fruto de muita polêmica, é claro. Afinal, depois de anos de repressão, finalmente as mulheres tomavam as rédeas de sua sexualidade.

A verdade é que depois dela os padrões comportamentais nunca mais foram os mesmos, tanto para homens quanto para mulheres e hoje ela é parte inseparável do universo feminino: calcula-se que mais de 90 milhões de mulheres usem a pílula para evitar a gravidez em todo o mundo.

Apesar disso, a cinquentona que se tornou o símbolo da liberdade sexual feminina ainda causa polêmica, principalmente quando o assunto é ganho de peso. Afinal, a pílula anticoncepcional engorda mesmo ou é apenas mito?

É interessante notar que a quantidade de mulheres que afirmam que o anticoncepcional engorda e das que afirmam que ele emagrece tem basicamente a mesma proporção. É verdade que, logo no início, a composição das pílulas era diferente, com doses de estrogênio altíssimas e, portanto, muito mais efeitos colaterais.

Atualmente como a dosagem de hormônios é muito menor, os efeitos colaterais também o são, mas ainda existem, sim, mas dependem muito de algumas variáveis, como a idade da mulher, o tempo que usa a medicação, a carga genética e o próprio organismo. O acréscimo de peso por gordura, no entanto, ao que tudo indica, não está entre eles.

Exatamente, dizer que a pílula engorda é puro mito. O que costuma acontecer, principalmente em relação às pílulas atuais, é uma certa retenção de líquido nos primeiros três meses. Isso acontece de acordo com a dosagem hormonal utilizada e, como no início desse método contraceptivo ainda não havia uma noção exata de quanto hormônio era necessário para bloquear a ovulação, os níveis de estrogênio eram realmente altos, favorecendo a retenção de líquidos.

Com o passar do tempo, no entanto, descobriu-se que era possível obter os mesmos resultados com doses bem inferiores de hormônio. Hoje já existem no mercado inclusive as pílulas diuréticas, feitas especialmente para quem têm propensão à retenção de líquidos.

Essa retenção, por outro lado, costuma acontecer apenas nos primeiros três meses de ingestão do medicamento, e varia de mulher para mulher, de acordo com a tendência do organismo. Neste caso a pessoa pode estar ganhando peso, por causa do líquido acumulado, mas não engordando.

Para quem pretende fazer a suspensão da menstruação através do uso contínuo de pílulas, também não há riscos de “engordar”, já que existem anticoncepcionais próprio para este fim, com a dosagem de hormônios na medida certa para que as cartelas sejam emendadas uma na outra, sem aporte hormonal excessivo para os ovários.

Agora, se vai ou não haver retenção de líquidos, isso provavelmente você só saberá pela experiência. De qualquer forma, a melhor indicação, sempre, é conversar com seu ginecologista para esclarecer todas as dúvidas e seguir as recomendações rigorosamente.

Quando bem administrada e com bom acompanhamento médico, a pílula anticoncepcional só é contraindicada em casos de risco de câncer de mama, problemas de vesícula ou fígado e histórico de enxaquecas fortes.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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