Alopecia areata pode desencadear comprometimento da saúde mental devido sua extensão e gravidade. Veja dicas e tratamentos.
A alopecia areata é uma condição autoimune na qual as células de defesa do organismo atacam os folículos pilosos causando a queda de cabelo. A primeira manifestação da alopecia areata é a queda de cabelo em tufos, com o surgimento de falhas ovais no couro cabeludo.
A condição pode regredir espontaneamente ou avançar para casos de alopecia total, na qual há perda completa do cabelo no couro cabeludo, ou alopecia universal, que acomete todos os pelos do corpo. Tanto no estágio inicial, mas especialmente na alopecia total e universal, lidar psicologicamente com a condição é um desafio aos pacientes.
Os efeitos emocionais e psicológicos deste tipo de alopecia podem variar para cada paciente, entretanto, selecionamos algumas dicas sobre como reduzir os impactos da condição na saúde mental.
A constituição de uma rede de apoio consiste em familiares e amigos com os quais se possa contar para enfrentar as adversidades da vida, incluindo uma doença de caráter crônico. Manter pessoas próximas, com as quais se possa conversar, desabafar e socializar é fundamental na manutenção da saúde mental.
Em muitos casos, é recomendado recorrer à terapia com assistência psicológica especializada para lidar com questões pessoais, incluindo a alopecia areata. Essa dica é especialmente importante para pacientes com dificuldades de aceitação da condição ou quando ela se manifesta ainda na infância ou adolescência.
Também pode ser recomendado buscar auxílio psiquiátrico quando a alopecia influencia quadros de depressão, ansiedade e fobia social, por exemplo.
Os exercícios físicos regulares desempenham um importante papel na saúde física das pacientes, mas também age diretamente na saúde mental e emocional. A prática esportiva está associada à liberação de hormônios, como a endorfina, que contribuem na sensação de bem-estar e felicidade.
Muito do comprometimento psicológico da alopecia areata deve-se aos fatores estéticos. Atualmente, existem opções de tratamento para esses casos, como o full lace, um prótese capilar inteira que promove um resultado estético mais natural.
Além disso, existem opções como a micropigmentação para desenho da sobrancelha em casos de alopecia universal.
A manutenção de cuidados pessoais pode ser importante na promoção e manutenção da autoestima em pacientes com alopecia areata.
Eles podem incluir cuidados estéticos, como procedimentos, tratamentos diários, como uma rotina de skincare, mas também fazer um hobby, como ler, fazer teatro, pintar, cantar etc. O importante é que eles contribuam na valorização pessoal e autoestima, sentimentos essenciais à saúde mental.
O tratamento da alopecia depende do diagnóstico e estágio da condição. Em geral, quando a queda é em tufos, faz-se o uso de aplicações de corticoide que apresentam bons níveis de sucesso.
Nos quadros de alopecia total ou universal, a definição do tratamento é mais complexa, demandando sempre avaliação especializada do caso.O transplante capilar, indicado para casos de alopecia androgenética, não é recomendado para tratamento da alopecia areata por ser uma condição autoimune, podendo ocorrer a rejeição dos folículos transplantados. Agende sua consulta e saiba mais!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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