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Afinal, o que é mama acessória? Entenda tudo sobre a polimastia

Uma das situações que podem levar algumas pessoas a procurarem a ajuda de um de cirurgião plástico é o incômodo que uma gordurinha na axila pode provocar. Isso pode significar apenas excesso de peso e ser resolvido com uma hidrolipo de axilas, mas em alguns casos o diagnóstico pode apontar a existência de mama acessória.

Neste artigo, explicaremos o é a mama acessória, principais sintomas, causas, diagnóstico e tratamento. Confira e tire as suas dúvidas a respeito!

O que é a mama acessória?

A mama acessória, também chamada de polimastia, mama ectópica ou supranumerária, é caracterizada pela presença da glândula mamária fora da região das mamas. Em muitos casos, a pessoa nem percebe que tem essa condição. Isso acontece devido a uma falha na regressão de glândulas mamárias na fase embrionária do bebê

Nessa fase, as mamas são diversas e distribuídas pelo corpo, formando uma linha láctea. Elas passam pelas axilas, mamas, abdômen, região inguinal (virilha), lado medial-anterior das pernas e terminam nas plantas dos pés.

Porém, elas se atrofiam, restando somente os dois seios habituais. Mas em alguns casos, essa regressão não é perfeita, podendo restar outras mamas na linha inicial, gerando a polimastia ou mama acessória.

Quais são os sintomas?

A polimastia não é considerada um problema de saúde, mas pode provocar muito incômodo. Afinal, ela é composta por um tecido mamário idêntico ao do seio, portanto, sofre os mesmos efeitos de variações hormonais. Assim, durante a TPM os seios normais e as mamas acessórias ficam inchados e doloridos.

Isso também é válido na gravidez, quando a mama adicional aumenta de tamanho. Nessa fase, inclusive, a mulher que apresenta polimastia precisa ter mais cuidados, pois nos primeiros dias esse tecido também apresentará a ingurgitação (acúmulo de leite), com o risco de provocar a formação de mastite.

A mama acessória é classificada de acordo com a sua localização, sendo mais comum na região axilar, podendo ser ainda abdominal ou pélvica, em casos raros.

Considerando que a localização mais comum é na região axilar, os sintomas são:

    Como é a aparência da mama acessória?

    Embora tenha a aparência de uma gordurinha da axila, a mama acessória é totalmente diferente. Isso porque a mama axilar é composta por glândula mamária, enquanto a gordura é formada por células adiposas. Dessa forma, para eliminar a gordurinha excessiva a pessoa recorre à lipoaspiração. Já a mama axilar pode exigir procedimentos mais complexos

    A mama acessória pode ser completa ou parcial. No primeiro caso, contém o volume e o mamilo acessório. Quando é parcial, pode ocorrer apenas um volume fora da região habitual. Em alguns casos, elas apresentam apenas um mamilo acessório que não causa incômodo. Muitas vezes, ele pode ter a aparência de uma pinta ou verruga, porém sem provocar, nem inchar.

    Quais são as causas da polimastia?

    Conforme já comentamos, a mama acessória ou polimastia é causada por falha na regressão do tecido mamário, no período embrionário. Contudo, a mama pode se atrofiar e não deixar nenhum sinal da sua existência.

    Em alguns casos, além dessa falha de regressão, pode haver um ganho de peso, assim como excesso de hormônios e prolactina, que podem contribuir o desenvolvimento dessa condição.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico é feito basicamente por exame físico realizado por um médico Mastologista ou Ginecologista. Também podem ser solicitados outros exames para analisar a estrutura da mama acessória, em alguns casos, uma triagem para investigar eventual caso de câncer de mama.

    Esses exames podem incluir:

      Que fatores de risco estão relacionados à polimastia?

      Os principais fatores de risco para a ocorrência da mama acessória são:

        Quando não tratada, a polimastia tem o mesmo risco que a mama habitual apresenta de se transformar em câncer e a necessidade de corrigir é estética. No entanto, se a pessoa nota um rápido crescimento na região das axilas com dor semelhante a que é sentida nas mamas, isso precisa ser analisado pelo médico Mastologista.

        Como é o tratamento da mama acessória?

        Não há medicamentos com uma resposta eficaz para os casos de mama acessória. O tratamento cirúrgico depende do tamanho e da localização. Nos casos de mamas axilares, com tamanho médio a grande, o ideal é a realizada da retirada da glândula com pele. Já nos casos de polimastia de pequeno volume, a lipoaspiração pode resolver o problema com sucesso.

        Em geral, essa cirurgia proporciona bom resultado e as cicatrizes se reduzem gradativamente. Mas é importante evitar o ganho de peso para que não ocorrer a preterição do problema.

        Outros cuidados também envolvem a atividade física regular e a redução do peso. Essas ações podem reduzir o tamanho da polimastia e evitar a necessidade de cirurgia.

        Como é realizada a cirurgia para mama acessória?

        Para algumas pessoas o cirurgião realiza o mesmo procedimento adotado na lipoaspiração, mas sugando a glândula mamária. Mas quando o há um volume maior ou mamilos acessórios, o procedimento é mais complexo.

        Nesses casos, é necessária uma incisão na prega da axila, retirada da glândula mamária e da pele que a envolve, para em seguida fechar a incisão. Após a cicatrização completa, as cicatrizes ficam bastante discretas.

        A cirurgia é rápida e segura. Em geral, o procedimento demora entre 30 minutos e 1 hora, realizado com anestesia local e sedação. A paciente consegue ter alta entre 6 e 12 horas após a cirurgia e completa a recuperação em casa.

        Como vimos, a mama acessória ou polimastia é um problema que muitas vezes pode ser confundido com uma simples gordura nas axilas. Por isso, é importante consultar um cirurgião plástico para diagnóstico e tratamento adequado.

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        Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


        Dra. Luciana L. Pepino.

        Diretora Técnica Médica

        CRM-SP: 106.491

        RQE: 25827

        Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

        Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

        Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

        Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

        Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

        Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

        Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

        Dra. Luciana L. Pepino.

        Diretora Técnica Médica

        CRM-SP: 106.491

        RQE: 25827

        Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

        Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

        Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

        Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

        Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

        Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

        Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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