Alternativa ajuda os pacientes a lidarem com pós-operatório e investirem na manutenção dos resultados!
As mudanças promovidas por uma cirurgia plástica são importantes para a autoestima e valorização pessoal do paciente, no entanto, em diversos casos o acompanhamento psicológico pode ser necessário após o procedimento.
A percepção dos resultados de uma cirurgia plástica está muito relacionada com as expectativas criadas ainda no pré-operatório. Dessa forma, o trabalho psicológico pode ter início logo nas primeiras consultas.
O cirurgião plástico poderá atender diversas dessas demandas, buscando conversar e compreender as motivações do paciente, no entanto, em alguns casos, ele pode recomendar um acompanhamento com profissional especializado.
Essa opção é bastante benéfica tanto no pré quanto no pós-operatório da cirurgia plástica. Saiba mais a seguir!
O acompanhamento psicológico é recomendado para que o paciente saiba lidar com a ansiedade que envolve esse período e com as expectativas, desejos e medos relacionados à técnica.
Pensando nessas particularidades da cirurgia estética, apresentamos alguns benefícios obtidos com um acompanhamento psicológico adequado no pós-operatório.
Após toda a expectativa criada em torno da cirurgia plástica, os resultados podem demorar semanas ou meses para aparecer, enquanto isso o paciente precisa lidar com o pós-operatório.
Essa fase acaba despertando ansiedade em relação aos resultados finais ao mesmo tempo em que o paciente precisa lidar com dores, curativos, desconfortos físicos e emocionais, inchaços, hematomas e outras ocorrências normais do período.
Assim, o acompanhamento psicológico é uma forma de aprender a lidar com esse momento crítico no qual o procedimento já foi realizado, mas os resultados ainda não se estabeleceram.
A cirurgia plástica é, muitas vezes, um sonho pessoal no qual o paciente deposita muitas expectativas não relacionadas apenas à mudança estética, mas também ao alcance de outros objetivos pessoais, como profissional, amoroso etc.
O psicólogo ajuda o paciente a distinguir o que pode ser alcançado com a cirurgia e quais outros objetivos dependem de outras ações não relacionadas com uma plástica.
Ainda que essa atenção já deva acontecer no pré-operatório, a ansiedade após a cirurgia pode prejudicar o realismo por parte do paciente.
Não é incomum que o paciente que acabou de passar por uma cirurgia plástica, mas ainda não alcançou os resultados finais desejados inicie uma campanha de autossabotagem baseada, principalmente, na baixa autoestima.
O receio de que os resultados não atendam às expectativas criadas em torno do procedimento motivam o descumprimento das recomendações pós-operatórias.
Com essa atitude o paciente pode responsabilizar os resultados insatisfatórios aos demais problemas pessoais enfrentados.
Mesmo que os resultados da cirurgia plástica sejam totalmente satisfatórios, a manutenção depende de outros cuidados do dia a dia, mesmo após o pós-operatório, como:
O acompanhamento psicológico auxilia nessa definição de metas posteriores à cirurgia que visem tornar os resultados mais satisfatórios e permanentes.
Uma situação muito particular relacionada às mudanças estéticas é a perda de muito peso. A realização de uma cirurgia bariátrica e posteriormente uma abdominoplastia para remoção do excesso de pele, por exemplo, alimenta muitas expectativas no paciente.
No entanto, ainda que os procedimentos contribuam para redução da obesidade e comorbidades relacionadas a ela, eles não afetam outros problemas pessoais associados.
Pacientes obesos normalmente apresentam baixa autoestima, além de apresentarem fobia social e serem vítimas frequentes de bullying e outros sofrimentos psicológicos.
Dessa forma, o alinhamento das expectativas é muito importante para que o paciente tenha domínio sobre os próprios sentimentos nesse momento de transição.
Além da obesidade, outras questões devem ser trabalhadas, como a história de vida, tratamentos realizados previamente e motivos para insucesso.
Pode ocorrer que esse insucesso anterior seja motivado por comportamentos de indisciplina relacionados a transtornos psicopatológicos, como transtorno bipolar, depressão, transtorno de ansiedade ou alimentares, como compulsão alimentar.
A investigação dessas situações é importante para um suporte médico mais completo que não inclua apenas a questão estética, mas trate as fragilidades emocionais relacionadas à doença.
Por tais razões é fundamental escolher um cirurgião plástico de confiança e que dialogue sobre todas as questões necessárias para um tratamento mais completo e que inclua um pós-operatório mais saudável e com a manutenção dos resultados.
Dessa forma, caso o cirurgião plástico recomende um acompanhamento psicológico no pós-operatório da cirurgia plástica o paciente terá consciência que se a indicação está sendo realizada é por ser benéfica para ele.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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