Cada vez mais as pessoas encaram os procedimentos estéticos não apenas como a solução para questões de saúde, mas também como uma forma de fortalecer a autoestima e a autoconfiança. E, neste cenário, a Abdominoplastia ganha cada vez mais espaço.
Seja para mulheres que passaram por uma gravidez recentemente ou homens e mulheres buscando soluções para remover o excesso de pele decorrente de uma grande perda de peso, fato é que esta cirurgia pode ser uma poderosa ferramenta na busca pela boa forma e saúde mental.
Por isso, siga na leitura e saiba mais sobre a Abdominoplastia, as possíveis complicações e, principalmente, os resultados que ela proporciona.
A técnica, também chamada de Dermolipectomia Abdominal, consiste na remoção do excesso de tecido flácido e de gordura na região do abdômen.
Dessa forma é possível restaurar ou proporcionar uma aparência mais enxuta e tonificada, o que consequentemente contribui para a busca e manutenção de um estilo de vida mais saudável.
A Abdominoplastia costuma ser mais indicada para pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica e, com o emagrecimento, acumularam excesso de pele na região. Mulheres que querem recuperar o condicionamento do abdômen que possuíam antes da gestação também estão entre o público desta cirurgia.
O procedimento leva em torno de 2 a 3 horas para ser realizado. Após a anestesia (que pode ser bloqueio – anestesia peridural ou Raqui – com sedação ou geral), o cirurgião realiza uma incisão em forma de semicírculo, que vai da região logo acima dos pelos pubianos até o umbigo.
A próxima etapa do processo consiste na extração de qualquer gordura excedente do abdômen e faz a aproximação dos músculos usando pontos nos músculos reto abdominais, fixando-os dos pela aponeurose – uma membrana fibrosa que reveste os músculos.
Depois disso ele puxa a pele correspondente ao abdômen superior até à região pubiana e sutura, corrigindo o posicionamento do umbigo caso seja necessário. O resultado é um abdômen mais enxuto e uma cintura mais marcada, criando o aspecto de um corpo mais magro e com contornos definidos.
Como em boa parte dos procedimentos cirúrgicos é comum que os pacientes sintam dor e apresentem inchaço nos dias após o procedimento.
O cirurgião responsável deverá prescrever um analgésico, se necessário. A Abdominoplastia em si não é uma cirurgia dolorosa – apenas requer uma rotina criteriosa de cuidados no pós-operatório, com atenção especial a qualquer tipo de esforço físico que sobrecarregue a região.
Tal como acontece com qualquer cirurgia, existem riscos. É importante ressaltar que a Abdominoplastia é uma cirurgia extensa e requer cuidados.
Embora sejam raras, as complicações podem incluir:
As chances de complicação aumentam em pacientes que possuam problemas de circulação, diabetes ou doença cardíaca, pulmonar ou hepática ou histórico de coágulos sanguíneos.
O mesmo se aplica aos fumantes, já que o tabagismo prejudica a circulação sanguínea. Isso atrapalha a cicatrização e favorece o surgimento da trombose e de necrose na área operada. Então, pacientes fumantes devem evitar o cigarro cerca de dois meses antes e dois meses depois do procedimento, para evitar complicações extras.
As cicatrizes de uma Abdominoplastia são bastante visíveis – mas podem desaparecer progressivamente com o tempo. Seu cirurgião pode recomendar pomadas específicas para ajudar neste processo.
A remoção do excesso de pele e gordura, além da restauração da parede abdominal, garante ao abdômen do paciente uma aparência mais tonificada.
Os resultados da Abdominoplastia geralmente são duradouros – desde que o paciente tenha em mente que a manutenção do peso é crucial para manter seus resultados.
Aliás, é importante reforçar que esta cirurgia não substitui o tratamento para obesidade, bem como os cuidados certos com a alimentação e um programa de exercícios.
É por isso também que o procedimento não está indicado nos casos de pacientes que apresentam gordura visceral com tendência a projetar o abdomên para a frente.
Por isso, pacientes que se encontram nos estágios iniciais de um tratamento de emagrecimento ou mulheres considerando uma gravidez futura são aconselhados a aguardar um momento mais propício para realizar o procedimento.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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